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Riscos Sociais, um Grande Desafio

Desde os primórdios da humanidade, o homem sempre buscou se proteger dos infortúnios da vida; fosse pela “simples” sobrevivência, fosse pela perpetuação da espécie.


A forma de obter proteção evoluiu lentamente com o passar dos séculos. Os primeiros relatos de que se tem registro da existência de uma forma rudimentar de seguro, nasceu com os povos da Babilônia XIII a.c,


Na época, grupos de mercadores atravessavam o deserto para comercializar produtos e mercadorias em outras cidades. Essas travessias eram longas e exauriam todas as forças dos camelos que os mercadores usavam para o transporte das mercadorias.


Ao chegarem em seus destinos, muitos dos camelos não conseguiam retornar para a cidade de origem, era então que após as vendas dos produtos, os mercadores se “cotizavam” e dividiam o prejuízo, comprando novos camelos para o caminho de regresso.


Foi assim que evoluímos até chegarmos nos seguros de pessoas, por exemplo, que passaram a cobrir todas as imprevisibilidades ligadas à duração da vida humana.

Estes seguros tratam, na essência, dos chamados "riscos sociais" como: Saúde, a Perda da Capacidade Laborativa e Morte.


São um dos dois grandes elos da atividade securitária no mundo inteiro. O outro é composto pelos chamados seguros de ramos elementares – seguros ligados à bens e patrimônios em geral.


A Revolução Industrial teve um papel fundamental para a estruturação destes seguros em moldes semelhantes aos que conhecemos hoje. A idade média de sobrevivência era muito baixa (no máximo 45 anos) e as condições sanitárias eram péssimas.


Com o boom industrial, a migração campo-cidade se acelerou drasticamente e foi necessária uma revisão geral que contemplasse as novas demandas sociais emergentes.

A Inglaterra e a Alemanha se destacaram no assunto nessa época.


Na Alemanha, viu-se nascer a primeira legislação do mundo a respeito da invalidez no trabalho, enquanto a Inglaterra foi pioneira na criação do seguro de vida pós guerra.


O Estado pretendia ser o grande árbitro de todos os conflitos. Por isso, as leis começaram a tratar dos acidentes pessoais trabalhistas, obrigando as empresas a se responsabilizarem pelos seus operários.


Este foi um momento histórico importante para o crescimento dos seguros pessoais, que compreendem quatro carteiras básicas: Saúde, Acidentes Pessoais, Vida e Previdência Privada.


Com o passar dos anos, a evolução das condições sanitárias, a evolução da tecnologia e a evolução da medicina dentre outros fatores, impactaram significativamente no aumento da idade média de sobrevivência.


No entanto, a conquista de maior tempo de vida, impôs para a humanidade desafios novos e mais complexos a serem superados.


É inegável o avanço da humanidade desde os tempos da Babilônia, no entanto, os desafios passaram a ser como custear de forma equilibrada os riscos que estamos expostos em razão do aumento da nossa idade média de sobrevida.


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